A Associação Nacional dos Sargentos da GNR (ANSG) defendeu esta terça-feira que, mais do que mudar pessoas, é preciso mudar mentalidades na liderança da Guarda Nacional Republicana, instando o novo Comando a mostrar ações concretas, com novas ideias e abordagens.
“A ANSG destaca a necessidade de a ‘nova’ gestão da Guarda implementar mudanças substanciais e retirar do marasmo, latente, a administração dos recursos humanos, logísticos e financeiros da instituição GNR, que impele reflexos negativos na atividade operacional e na moral dos seus militares”, escreve a direção da associação numa posição enviada à agência Lusa a propósito da nomeação do tenente-general Rui Veloso como novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana.
A associação afirmou estar ciente de que pode ser desafiador liderar em momentos de transição e manifestou-se disposta a “ouvir o novo conceito e a visão estratégica” para o futuro do novo comandante, a quem ofereceu apoio para trabalhar em conjunto, no sentido de promover “mudanças verdadeiramente positivas, inclusivas e tangíveis”.
O Governo anunciou no domingo que vai nomear o tenente-general Rui Veloso como comandante-geral da GNR e o superintendente-chefe Barros Correia para diretor nacional da PSP, no início de setembro.
Em comunicado, o Governo explicou que as substituições surgem “pelo facto de o atual responsável da GNR, tenente-general Santos Correia, atingir o limite de idade de passagem à reserva a 31 de agosto e, também, pela circunstância de o responsável da PSP, superintendente-chefe Magina da Silva, ter solicitado a cessação de funções”.
A tomada de posse de Rui Veloso e de Barros Correia realiza-se no dia 04 de setembro.