Depois de ter sido recebido este domingo em Matosinhos com apupos e sob protesto dos professores, o primeiro-ministro, António Costa, acedeu a reunir-se com os docentes.
À porta fechada, António Costa e professores reuniram-se durante cerca de 20 minutos.
No fim só os professores falaram à comunicação social, para dizerem que estão com fé que é desta que é encontrada uma solução para a recolocação de cerca de 6.000 docentes.
Paulo Fazenda, do Movimento de Luta de Professores por uma Colocação Justa, admite que a solução poderá passar pelo adiamento do arranque do ano lectivo, por "três ou quatro dias", até que a situação seja resolvida.
"Não houve avanço de datas, o que houve foi a promessa de o sr. primeiro-ministro falar com o ministro da Educação", disse Paulo Fazenda aos jornalistas.
Questionado se o primeiro-ministro admitiu adiar o início do ano lectivo, o porta-voz dos professores respondeu que António Costa não se comprometeu com essa ideia.