Francisco Rodrigues dos Santos defende que o congresso do CDS só se realize depois de eventuais eleições legislativas antecipadas e diz ter "toda a legitimidade para liderar" o partido.
"Porque fui eleito presidente do CDS-PP a 26 de Janeiro de 2020, e tendo o meu mandato a duração de dois anos, é óbvio que tenho total legitimidade política para liderar o partido no próximo ciclo político e para construir uma alternativa ao governo socialista", declara o líder centrista, numa conferência de imprensa aos jornalistas.
O presidente do CDS diz que o Presidente da República definiu "publicamente" que as eleições legislativas vão decorrer em janeiro, do próximo ano.
"Cabe aos partidos que vão disputar estas eleições tomarem em conta o calendário eleitoral já definido e colocarem o superior interesse nacional acima das suas agendas internas", defende.
"Nenhuma reforma, nenhum alívio
fiscal, nenhuma medida em favor dos portugueses deverá ser adiada por causa da
vida interna de nenhum partido. O CDS estará sempre do lado da solução e nunca
será um problema para Portugal ou para os portugueses", acrescenta.
Segundo o Observador, o pedido de impugnação do Conselho Nacional de Nuno Melo foi aceite pelo Conselho de Jurisdição do CDS.
No entanto, Franciso Rodrigues dos Santos considera a convocatória do Conselho Nacional "completamente legal" e que o mesmo já está a decorrer.