De certeza que já teve uma ou outra situação em que não ficou satisfeito com a comida que lhe puseram no prato naquele restaurante onde jura a pés juntos que não vai regressar. Ou aquele sítio onde lhe serviram um chá a escaldar quando tinha pedido morno. Ou, pior do que isso, quando foi vítima da má disposição de um funcionário acabado de sair das férias de verão numa segunda-feira.
Qualquer que seja a situação, às vezes, não pedimos o livro de reclamações porque não estamos para nos chatear ou porque não temos tempo para perder 15 ou 20 minutos.
Mas, com tudo o que tem de bom e de menos bom, a tecnologia existe para ajudar e agora já podemos fazer a nossa reclamação online – em qualquer lugar – no livro de reclamações eletrónico.
Basta aceder ao site www.livroreclamacoes.pt, escolher a opção ‘fazer reclamação’, inserir um endereço de e-mail e fazer ‘submeter’. Recebe-se de imediato um correio eletrónico com um link – que é válido apenas por uma hora – para continuar a reclamação.
Mais de 150 mil empresas já permitem fazer esta operação. Desde as telecomunicações, aos serviços de água, gás e luz, cadeias de distribuição, bancos e agências de viagens.
Resposta à reclamação em 15 dias úteis.
Em 2020, este formato de reclamação digital chega a todos os setores.
De acordo com dados recentes da Direção-Geral do Consumidor, entre 1 de julho de 2017 e 30 de junho de 2019, deram entrada 111 mil queixas através do livro de reclamações eletrónico.
E só no ano passado, entre queixas eletrónicas e registadas no papel, atingiu-se um recorde de 388 mil reclamações por parte dos consumidores portugueses.
A maior parte delas relacionadas com incumprimento por parte de operadores de telecomunicações.