O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garante que ainda não tomou nenhuma decisão quanto a um eventual ataque contra a Síria.
Em entrevista ao programa “News Hour”, da PBS, Obama confirma que está em “consultas com os seus aliados e a comunidade internacional” e que tem “várias opções” em cima da mesa.
Já depois do discurso de homenagem a Martin Luther King, Barack Obama disse, nesta entrevista ao canal público norte-americano, “quase ninguém nega que armas químicas foram utilizadas na Síria contra população civil" [na passada quarta-feira, dia 21, nos arredores de Damasco].
"Olhámos para todas as provas, não acreditamos que a oposição tenha esse tipo de armas, não acreditamos que a oposição possa ter levado a cabo estes ataques e concluímos que o Governo sírio levou a cabo estes ataques e, sendo assim, tem que haver consequências internacionais”, acrescenta Obama.
O líder norte-americano recorda que “há uma lei internacional contra a utilização de armas químicas, a Síria tem um dos maiores stocks de armas químicas, é um país volátil numa região muito volátil”.
Obama reafirma que há uma guerra civil na Síria “há já muito tempo”, em que “o regime de Bashar al-Assad tem assassinado o seu próprio povo, aos milhares”. “O que tem acontecido é trágico”.
Apesar de dizer que não tem interesse num conflito aberto na Síria tem que “garantir que quando países quebram regras internacionais das armas químicas e nos ameaçam sejam responsabilizados”.