O diretor nacional da Polícia Judicária (PJ) considera que a extinção do SEF "é uma vantagem para a Justiça, para a investigação criminal e para o país".
Luis Neves falava no parlamento sobre o fim da força de segurança e a integração na PJ dos seus inspetores que exercem investigação criminal.
"Nós não somos um país rico, temos de viver com os recursos que temos. E, naturalmente, havendo concentração de informação e acesso às bases de dados, as questões ficam facilitadas", defendeu, aos deputados.
Luis Neves indicou que, atualmente, "das 23 bases de dados, a PJ não tem acesso a nenhuma".
"Se nós tivermos uma interceção telefónica , numa investigação em curso, e se quisermos saber se determinado cidadão esteve alojado em determinado hotel, não temos acesso à base de dados. Temos de andar a pedir", explicou.
O diretor nacional da PJ referiu, ainda, que já falou com todos os inspetores do SEF e que gostava de receber os mais novos, que exerceram funções de investigação criminal nos últimos três anos.