O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) diz que deve haver cedências de parte a parte, em antecipação da reunião desta quarta-feira que é a mais decisiva entre sindicatos e o Ministério da Educação: a que vai colocar em cima da mesa a questão da recuperação do tempo de serviço.
Ouvido pela Renascença, Filinto Lima considera que a estabilidade escolar pode acontecer "havendo consenso pelo menos ao nível de seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço".
"Tem que haver cedências. Este tempo pode passar por um faseamento, mas terá que haver cedências de parte a parte", aponta.
O presidente da ANDAEP lamenta que haja "duas fações que trabalham de costas voltadas", referindo-se a uma divisão entre o STOP e os restantes sindicatos, como a FENPROF e a FNE.
Para Filinto Lima, estas diferenças entre os representantes sindicais "podem prejudicar a luta dos professores".
"Se estivessem unidos, teriam mais força junto do Governo", refere.