A ministra da Presidência, Mariana Vieira Silva, esclarece que a final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão, terá regras específicas e os 12 mil adeptos que viajarão de Inglaterra para assistir à partida
Em conferência de imprensa, a ministra esclarece que os lugares no Estádio do Dragão estarão marcados e designados pela Direção-Geral da Saúde e que os bilhetes serão nominais e com lugar marcado.
Para além disso, os seis mil adeptos do Manchester City e seis mil do Chelsea que farão a viagem desde Inglaterra terão de regressar ao país no próprio dia, depois do jogo. O percurso será feito em bolha e os adeptos ficarão poucas horas em espaço nacional.
"As pessoas que vierem à final virão e regressarão no mesmo dia, com teste feito e em bolha. Voos charter, deslocação para duas zonas de adeptos de espera, deslocação para o estádio e depois para o aeroporto. Estarão menos de 24 horas em espaço nacional", afirma.
A UEFA confirmou, em comunicado esta manhã, que a final da Liga dos Campeões foi movida para a cidade do Porto, no Estádio do Dragão, no dia 29 de maio, com a presença de 12 mil espectadores do Manchester City e do Chelsea.
Pela primeira vez na história, a final da Liga dos Campeões disputa-se dois anos seguidos no mesmo país, depois da fase final da prova da última época se ter realizado em Lisboa, em Alvalade e no Estádio da Luz, onde se jogou a final.
A final estava planeada para ser disputada em Istambul, na Turquia, mas as restrições de viagens de Inglaterra levaram a UEFA a deslocar o jogo para outra localização, onde adeptos dos dois clubes ingleses pudessem viajar para assistir ao jogo.
Em Portugal, os estádios estiveram fechados a temporada inteira, sem acesso aos adeptos, exceto na última jornada, uma decisão anunciada na quarta-feira pela Liga de Clubes, com 10% da lotação permitida.
O FC Porto recebe a Belenenses SAD na última jornada com cerca de cinco mil espectadores, valor inferior aos 12 mil que estarão no mesmo estádio na final da Liga dos Campeões.