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A ministra da Presidência anunciou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) farão ainda hoje uma comunicação sobre a utilização da vacina anticoronavirus da AstraZeneca em Portugal.
"As decisões técnicas cabem aos serviços da DGS e Infarmed. Cabe-nos aguardar e reagiremos, se necessário", defendeu Mariana Vieira da Silva, sem adiantar uma hora concreta para a comunicação das autoridades de saúde e após ser insistentemente questionada sobre aquela vacina contra a covid-19.
A governante respondia a questões dos jornalistas após reunião do Conselho de Ministros, no Centro Cultural de Belém, Lisboa.
Entretanto, foi anunciada para as 18h30 uma conferência de imprensa com a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Infarmed e a task-force para a vacinação contra a Covid-19.
A declaração destina-se a "atualizar a informação sobre a vacina COVID-19 da Astrazeneca. Nesta conferência estarão presentes a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, o presidente do Infarmed, Rui Ivo, e o coordenador da task-force, Henrique Gouveia e Melo", refere a DGS, em comunicado.
Portugal prepara-se para suspender a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 nos grupos etários mais jovens, apurou a Renascença junto de fonte ligada ao setor da Saúde.
Até agora, o fármaco da AstraZeneca não tinha qualquer restrição de idade em Portugal, ao contrário do que acontece em alguns países europeus.
A vacina da farmacêutica AstraZeneca tem estado envolta em polémica e tanto a Agência Europeia do Medicamento (EMA) como a Organização Mundial de Saúde (OMS) concluíram esta semana existir ligações entre a toma do produto e o aparecimento de coágulos sanguíneos.
[notícia atualizada]