O incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional, mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), levou os candidatos às presidências brasileiras e políticos de diferentes espectros ideológicos às redes sociais para denunciar o desleixo dos governos com a instituição. Mas quem é que antes se preocupou com o assunto?
A agência noticiosa brasileira Lupa, especialista em trabalhos de “fact-checking”, foi ler o programa de todos os candidatos às presidenciais e chegou à conclusão que apenas dois trataram a preservação do património cultural e a política de museus nos programas de governo que registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Marina Silva, da Rede, e o PT são os únicos a trazerem propostas concretas. Há mais sete que têm propostas para a cultura, mas sem especificar os museus.
A candidata da Rede incluiu a política de valorização de museus e afirma: “Nos comprometemos a oferecer condições de funcionamento a museus, arquivos e bibliotecas”.
O PT, sendo que Lula da Silva foi considerado inelegível na última sexta-feira, afirma no programa de governo que fortalecerá a “proteção e promoção do património cultural e de fortalecimento da política nacional de museus”.
Há quatro, um deles Jair Bolsonaro, em segundo lugar nas intenções de voto, é um dos que não tem qualquer proposta nesta matéria.