O número de vítimas mortais na sequência dos fogos que assolam o sul da Europa voltou a aumentar. Há agora registo de oito mortes devido aos incêndios florestais que atingiram a região.
Todas as mortes ocorreram na Turquia, o país mais afetado pelas chamas, com cerca de 100 focos de incêndio que ardem há cinco dias.
Várias dezenas de casas e hotéis foram evacuados e há relatos de pessoas cercadas pelas chamas quando tentavam fugir dos fogos ou prestar apoio aos bombeiros presentes no terreno.
De acordo com o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca, mais de 850 pessoas receberam assistência médica.
Vários turistas foram retirados da estância turística de Bodrum através de embarcações, com a ajuda da Marinha, porque as estradas estavam intransitáveis.
A União Europeia já enviou, esta segunda-feira, três equipas de operacionais para prestar apoio no combate às chamas, uma da Croácia e duas de Espanha.
Pelo menos 14 aviões, 45 helicópteros, drones e 828 veículos terrestres estão envolvidos nas operações que decorrem na Turquia.
Também na Grécia os incêndios florestais preocupam as autoridades, que dão conta de pelo menos 15 feridos e várias casas destruídas.
Mais de 300 bombeiros estão no terreno apoiados por aviões e helicópteros. Os ventos fortes têm dificultado o combate às chamas e prevê-se que as temperaturas cheguem aos 45ºC durante a semana.
Na ilha italiana de Sicília os fogos já causaram mais de dez milhões em estragos e a região permanece em risco máximo de incêndio.
A maior ilha do Mediterrâneo registou, no passado domingo, 162 focos ativos, 124 em zonas florestais e 38 em zonas urbanas. Quase todos com origem criminosa, avança o La Repubblica.