O Papa Fancisco renovou, com novos membros, o seu Conselho de cardeais, organismo que instituiu desde o início do seu pontificado. A nova equipa de conselheiros é agora reforçada com alguns novos cardeais que preenchem os lugares dos que já resignaram por limite de idade.
O novo Conselho passa a ser composto pelos cardeais Pietro Parolin, Secretário de Estado; Vérgez Alzaga, Presidente da Comissão Pontifícia para o Estado e Governatorado do Vaticano; Ambongo Besungu, arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo); Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim (India); Seán O'Malley, arcebispo de Boston (Estados Unidos da América); Juan José Omella, arcebispo de Barcelona (Espanha); Gérald C. Lacroix, arcebispo de Québec (Canadá); Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo; e Sérgio da Rocha, arcebispo de São Salvador da Bahia (Brasil).
Também esta manhã, o Vaticano publicou um documento assinado pelo Papa que re-estrutura o Instituto para as Obras de Religião (I.O.R.). As novas medidas surgem no âmbito da nova Constituição Praedicate Evangelium dedicada à reforma da Cúria e organismos vaticanos.
A Direcção do IOR, até agora colegial, passa a órgão monocrático composto apenas por um só Director-geral. Os mandatos no IOR duram cinco anos, podendo ser renovados apenas uma vez. As novas medidas introduzem maior
rigor na articulação entre os membros da comissão cardinalícia e o conselho de superintendência que, no seio do IOR, “devem abster-se de participar em votações sobre deliberações de assuntos sobre os quais tenham algum tipo de actual ou potencial interesse, por conta própria ou de terceiros”.
O Diretor-geral será nomeado pelo Conselho de Superintendência e aprovado pela Comissão cardinalícia “com base numa lista de, pelo menos, três candidatos idóneos”. E “poderá ser assumido por tempo indeterminato ou determinato.”