Esta tarde, na tomada de posse para o segundo mandato como presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis afirmou que quer contribuir para que a sociedade civil portuguesa seja mais afirmativa
"Historicamente, é um problema que podemos identificar. A nossa sociedade civil é relativamente frágil e o nosso espaço público não é dos mais qualificados da Europa", considerou.
E o presidente da CES aponta que uma sociedade civil fraca "tende sempre a ser uma sociedade civil inclinada a alguma servidão e pouco propensa à afirmação do valor da Liberdade".
Outro dos objetivos definidos por Francisco Assis é a modernização do plernário do CES que, 30 anos depois da criação, precisa de uma transformação e de representar melhor os diferentes setores da sociedade civil.
Uma das frentes mais visíveis do Conselho Económico e Social é a Concertação Social. Na véspera da reunião em que a Ministra do Trabalho vai apresentar aos parceiros uma proposta para um Acordo sobre Rendimentos e Competitividade, Assis frisa que é urgente conseguir uma solução, com vantagens para as empresas e trabalhadores.
"Tenho salientado que o Governo tem demonstrado grande intenção de valorizar a Concertação Social e um dos grandes compromissos é avançar para um grande acordo social na área da competitivdade e dos rendimentos", indicou.
Esta quarta-feira, as confederações patronais e as centrais sindicais voltam à Concertação Social. A agenda da reunião inclui a Agenda do Trabalho Digno, o Acordo sobre Competitividade e Rendimentos e o Acordo de parceria Portugal 2030.
Por enquanto os parceiros não receberam qualauer documento do governo.