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O Santuário de Fátima vai retomar a transmissão online de cinco celebrações diárias, de segunda a domingo, através dos meios de comunicação social e digital, dada a suspensão das celebrações com a participação dos fiéis.
O regresso à situação de confinamento é “dolorosa, mas necessária”, afirma o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, assegurando que o Santuário se “fará presente na vida de cada um”.
“Sabemos que não é o mesmo podermos estar presentes fisicamente ou podermos acompanhar pela televisão, mas essa é a forma possível que temos agora de participar e, por isso, queremos estar presentes convosco a atravessar este momento difícil”, afirma o padre Carlos Cabecinhas, numa mensagem enviada a todos os peregrinos de Fátima.
O sacerdote sublinha que vivemos “momentos dramáticos”, mas lembra também que “não os vivemos sozinhos”.
“Deus nunca nos abandona”, diz o padre Carlos Cabecinhas, avançando que no Santuário, em cada dia, se rezará “pelo fim da pandemia, pelas vítimas diretas e indiretas, e pelos cuidadores, médicos, bombeiros, enfermeiros, auxiliares e familiares”.
“São momentos difíceis, mas são momentos em que queremos fortalecer a nossa esperança e, por isso, queremos ajudar-vos a confiar cada dia as dificuldades, dores e sofrimentos nas mãos de Maria que, aqui, neste lugar, apresentou o seu Coração Imaculado como nosso refúgio”, conclui o reitor do Santuário de Fátima.
O Santuário vai transmitir diariamente três missas - às 11h00, 12h30 e 15h00 - e dois momentos de oração do Terço - às 18h30 e 21h30 - a partir da basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, numa parceria com a TV Canção Nova Portugal. Estas cinco celebrações poderão ser seguidas através do site do Santuário, do Facebook e canal youtube do Santuário, bem como do MEOKanal, posição 707070.
À semelhança do anterior confinamento, e enquanto vigorarem as medidas previstas no Estado de Emergência, todos os espaços de acolhimento de peregrinos, informações, espaços museológicos e comerciais, permanecerão encerrados.
A Conferência Episcopal Portuguesa determinou a suspensão da celebração ‘pública’ da Eucaristia, a partir de 23 de janeiro de 2021, bem como a suspensão de catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, até novas orientações.
A Igreja em Portugal justifica o regresso aos constrangimentos do dia 14 de março de 2020, aquando do início da pandemia, invocando “um imperativo moral para todos os cidadãos, e particularmente para os cristãos”, que devem adotar “o máximo de precauções sanitárias para evitar contágios, contribuindo para ultrapassar esta situação”.
No comunicado, os bispos portugueses expressam a sua “especial consideração, estima e gratidão a quantos, na linha da frente dos hospitais e em todo o sistema de saúde, continuam a lutar com extrema dedicação para salvar as vidas em risco”.
Os bispos pedem, ainda que “a nível individual, nas famílias e nas comunidades, se mantenha uma atitude de constante oração a Deus pelas vítimas mortais da pandemia, pedindo ao Senhor da Vida que os acolha nos seus braços misericordiosos, e manifestamos o nosso apoio fraterno aos seus familiares em luto”.