O presidente do PSD disse esta que se Portugal voltar a ter um “mal maior”, numa referência implícita a um novo resgate, tal acontecerá “em consequência de ato deliberado”, salientando que não será aceitável que aconteça por incompetência ou distracção.
No encerramento das jornadas parlamentares do PSD, em Coimbra, Pedro Passos Coelho recordou o período de 2010 que antecedeu o anterior resgate da “troika” e em que o Governo socialista, então liderado por José Sócrates, pediu “responsabilidade” aos sociais-democratas para evitar o “mal maior”.
Sem nunca referir expressamente a palavra resgate, o líder do PSD lembrou que ainda assim “o mal maior acabou por acontecer”.
“Desta vez, se acontecer qualquer coisa desse tipo, só por consequência de acto deliberado. Quem passou pelo que nós já passámos não pode aceitar que haja qualquer ingenuidade, desatenção, incompetência, distracção que permita que uma coisa dessas”, avisou.