Foi lançada uma petição que contesta o referencial da Educação para a Saúde, documento que inclui o tema da interrupção voluntária da gravidez na Educação Sexual para alunos dos 5º e 6º anos.
A proposta está ainda em consulta pública. O Ministério da Educação quer introduzir nas escolas uma referencial para saúde incluindo vários assuntos incluindo a educação para a sexualidade.
O aborto será um dos assuntos que pode ser abordado nos 5º e 6º anos de escolaridade.
Contra essa possibilidade mais de seis mil pessoas assinaram a petição “Aborto como ‘Educação Sexual’ em Portugal? Diga não!”, que contesta a apresentação deste tema a crianças de dez e 11 anos.
Em declarações à Renascença, Cláudio Anaia, um dos subscritores da petição, explica que a iniciativa visa travar uma “medida execrável, que não faz qualquer sentido”.
“Uma criança com 11 anos, no 5º ano, estar a discutir o aborto, isto é desviar da atenção dos portugueses as coisas que são verdadeiramente importantes. Isto é o PS a voltar a andar a reboque de uma esquerda radical que não faz qualquer sentido – refiro-me ao Bloco de Esquerda e ao PCP”, acusa Cláudio Anaia.
O subscritor da petição diz que “no PS ainda existem outras pessoas decentes, que são contra isto”, e que ele fala por centenas de socialistas “que são contra esta medida execrável”.