"Esperança é a criação do futuro. Não nos esgotamos no presente", diz patriarca
15-11-2016 - 03:10

Na apresentação do seu novo livro “Joga-se aqui o essencial – Um olhar sobre o que somos”, D. Manuel Clemente disse que esse sentimento é mais forte em quem acredita em Cristo.

O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, defende a importância da esperança como alicerce da construção de um futuro e para ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia, porque o homem não se esgota no presente.

Na apresentação do seu novo livro “Joga-se aqui o essencial – Um olhar sobre o que somos”, esta segunda-feira, na Universidade Católica, em Lisboa, D. Manuel Clemente disse que esse sentimento é mais forte em quem acredita em Cristo.

“A esperança é a criação do futuro. Sabemos que não nos esgotamos no presente, nem tudo aquilo que temos como projecto nem mesmo aquilo que nos amachuca como opressão. As coisas não acabam aqui”.

“A esperança move-nos no futuro e é muito alimentada pela esperança dos outros. Quem convive com os textos evangélicos e com a própria esperança de Jesus Cristo, ainda mais, porque como diz um amigo meu: ‘a brincar, a brincar, já lá vão dois mil anos de garantia”, afirmou o cardeal patriarca de Lisboa.

Na apresentação do livro várias personalidades públicas foram também convidadas para falar sobre D. Manuel Clemente.

Jaime Gama, Fernando Ulrich, Paula Moura Pinheiro, António Lobo Xavier, José Manuel Pureza, Artur Santos Silva, entre outros, elogiaram o homem, o pastor, o intelectual, a sua abertura, profundidade e sensatez, um homem de referência em tempos confusos, que sabe orientar com simplicidade, figura maior na vida da Igreja e da sociedade.

O cardeal patriarca confessou o seu “embaraço” perante os elogios, que ao mesmo tempo também o deixaram “muito surpreendido e responsabilizado”.