Novo Conselho Nacional da CGTP eleito com 98% dos votos
23-02-2024 - 23:12
 • Lusa

De seguida é eleito o novo secretário-geral que deverá ser Tiago Oliveira, coordenador da União de Sindicatos do Porto, substituindo Isabel Camarinha.

O Conselho Nacional da CGTP, composto por 147 dirigentes, foi eleito com 98% dos votos, no XV congresso da central sindical, que se realiza na Torre da Marinha, Seixal.

Dos 720 delegados ao congresso, votaram 630, dos quais 618 a favor, tendo sido registados nove votos brancos e três nulos. Dos 147 dirigentes eleitos para o Conselho Nacional, 39 integram este órgão pela primeira vez.

O novo Conselho Nacional da CGTP vai reunir-se de imediato, para eleger a Comissão Executiva, que é composta por 29 elementos, dos quais oito são também uma novidade.

De seguida, é eleito o novo secretário-geral que deverá ser Tiago Oliveira, coordenador da União de Sindicatos do Porto, substituindo no cargo Isabel Camarinha.

O Conselho Nacional da CGTP é constituído por 147 membros, eleitos de quatro em quatro anos pelo congresso.

A este órgão compete dirigir e coordenar a atividade da CGTP, assegurar a direção político sindical da intersindical e desenvolver a ligação entre as associações sindicais e os trabalhadores, entre outras funções.

Além de Isabel Camarinha, deixam a Comissão Executiva da CGTP devido ao limite de idade Mário Nogueira (líder da Fenprof - Federação Nacional dos Professores), Libério Domingues (ex-coordenador da União de Sindicatos de Lisboa), José Manuel Oliveira (coordenador da Fectrans - Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações) e Vivalda Silva (dirigente do STAD - Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas).

A Comissão Executiva da CGTP anunciou no dia 19 que vai propor Tiago Oliveira para suceder a Isabel Camarinha no cargo de secretário-geral da intersindical.

A CGTP tem uma regra que impede os sindicalistas de se candidatarem a um novo mandato quando têm a perspetiva de atingir a idade de reforma nos quatro anos seguintes.