Um passageiro do primeiro voo de repatriamento de Moçambique para Portugal queixa-se, à Renascença, de lhe ter sido indicado que teria de fazer um teste PCR à Covid-19 e pagar 85 euros, apesar de já ter um teste feito.
O primeiro voo de repatriamento Maputo-Lisboa chegou a solo português, este sábado, pelas 18h30.
Vários passageiros queixam-se do dinheiro que tiveram que gastar para fazer testes à Covid-19.
Rui Santos, de 52 anos, conta à Renascença que se instalou "uma fila interminável, durante duas horas" para que os 338 passageiros do voo fossem testados à Covid-19, mesmo quem já tinha teste feito, previamente.
"Eram apenas quatro pessoas para fazer a recolha de informação e testes. Havia várias pessoas aos gritos, desesperadas sem sítio para se sentar", relata.
O passageiro do voo de repatriamento afirma que a grande parte dos passageiros "fartaram-se" e acabaram por abandonar a área sem fazer o teste e sem receber qualquer tipo de resistência.
O segundo voo de repatriamento de Moçambique chega a Portugal esta segunda-feira.