Há ambulância paradas em vários pontos do país, devido à greve que os trabalhadores de emergência pré-hospitalar cumprem esta terça-feira.
O cenário é descrito à Renascença pelo presidente do sindicato que representa estes profissionais.
Rui Lázaro explica que os efeitos começaram a verificar-se “durante a noite” e “um pouco por todo o país”, dando como exemplo o Porto onde “das quatro ambulâncias que deviam estar a funcionar, só duas estiveram em funcionamento”. “Há ambulâncias paradas em Braga, Anadia, Aveiro, Lisboa, Algarve”, referiu também, assegurando que os efeitos da greve agravaram-se depois.
“A partir das 8 da manhã o número de ambulâncias paradas aumentou e o número de postos de atendimento nas centrais de emergência 112 onde são recebidas todas as chamadas de emergência médica, está também abaixo do definido pelo INEM”, explicou o sindicalista.
O responsável do sindicato justifica o impacto da paralisação porque "grande parte da atividade do INEM é garantida, dada à falta de técnicos, com recurso a horas extraordinárias". Assim, conclui, "uma greve às horas extraordinárias tem, como se esperava, um impacto significativo no dispositivo".
Contactado pela Renasceça, o presidente do INEM diz que não tem dados que possam confirmar a paragem de ambulâncias.
Os técnicos de emergência pré-hospitalar estão em greve por tempo indeterminado, exigindo a revisão remuneratória e da carreira e a criação de subsídio de risco.