Dez homens condenados pelo ataque a Malala em 2012
30-04-2015 - 16:29
O ataque acabou por projectar a jovem activista pela educação das mulheres.
Um juiz paquistanês condenou 10 homens a 25 anos de cadeia, cada um, pelo seu papel no atentado contra Malala Yousafzai.
A menina, na altura com 14 anos, foi baleada na cabeça por militantes dos taliban do Paquistão, em retaliação pelo seu activismo em favor da educação das raparigas no país.
Malala acabou por sobreviver, o que a projectou para a fama mundial e acabou por torná-la uma das mais influentes activistas nesta área. Em 2014 a jovem paquistanesa recebeu o prémio Nobel da Paz pelas suas campanhas a favor da educação.
Segundo uma fonte das forças de segurança citada pela agência Reuters, nenhum dos dez homens esteve directamente envolvido no ataque, “mas certamente desempenharam um papel no planeamento e na execução da tentativa de assassinato”.
O exército paquistanês anunciou em Setembro a detenção dos suspeitos. As autoridades indicaram na altura que o homem que disparou sobre a adolescente, identificado como Ataullah Khan, se terá refugiado do outro lado da fronteira, no Afeganistão. O chefe talibã Mullah Fazlullah, que ordenou o ataque, também terá fugido para o Afeganistão.
O porta-voz do exército disse que o grupo tinha uma lista de 22 alvos, além de Malala, todos indicados por Fazlullah.
Malala, que vive agora no Reino Unido mas continua a trabalhar pelos direitos à educação dos jovens, sobretudo das raparigas, não comentou publicamente esta condenação.
A menina, na altura com 14 anos, foi baleada na cabeça por militantes dos taliban do Paquistão, em retaliação pelo seu activismo em favor da educação das raparigas no país.
Malala acabou por sobreviver, o que a projectou para a fama mundial e acabou por torná-la uma das mais influentes activistas nesta área. Em 2014 a jovem paquistanesa recebeu o prémio Nobel da Paz pelas suas campanhas a favor da educação.
Segundo uma fonte das forças de segurança citada pela agência Reuters, nenhum dos dez homens esteve directamente envolvido no ataque, “mas certamente desempenharam um papel no planeamento e na execução da tentativa de assassinato”.
O exército paquistanês anunciou em Setembro a detenção dos suspeitos. As autoridades indicaram na altura que o homem que disparou sobre a adolescente, identificado como Ataullah Khan, se terá refugiado do outro lado da fronteira, no Afeganistão. O chefe talibã Mullah Fazlullah, que ordenou o ataque, também terá fugido para o Afeganistão.
O porta-voz do exército disse que o grupo tinha uma lista de 22 alvos, além de Malala, todos indicados por Fazlullah.
Malala, que vive agora no Reino Unido mas continua a trabalhar pelos direitos à educação dos jovens, sobretudo das raparigas, não comentou publicamente esta condenação.