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Os professores e funcionários de escolas, assim como, responsáveis de respostas sociais como creches e ATL vão poder receber a dose de reforço contra a Covid-19 entre quinta-feira e domingo. O anúncio foi feito pelo secretario de Estado da Saúde.
Em declarações à CNN, António Lacerda Sales explicou que os docentes vão poder ser vacinados nos mesmos dias previstos para a administração das vacinas nas crianças, mas sempre no período da tarde.
“Esse processo irá ser feito em Casa Aberta, por senhas digitais, mediante um documento de confirmação da profissão de cada um”, adiantou o secretário de Estado.
A inoculação dos professores irá, assim, acontecer, antes do reinício das aulas.
Os professores de todos os graus de ensino e os profissionais de creches e de ATL vão poder ser vacinados com doses de reforço da vacina contra a Covid-19 nas tardes dos próximos dias 6, 7, 8 e 9 de janeiro.
Em comunicado divulgado após as declarações de Lacerda Sales, as autoridades de saúde reforçam que os professores e todos os trabalhadores não docentes são considerados grupo prioritário na toma da vacina contra a covid-19 e podem fazer o reforço em regime de Casa Aberta entre as tardes de quinta-feira e domingo.
“Os Centros de Vacinação realizarão, nos próximos dias 6, 7 8 e 9 de janeiro, no período da tarde, em modalidade de Casa Aberta através de senha digital e específico para a vacinação da Comunidade Escolar, a administração de doses de reforço contra a COVID-19”, lê-se no documento divulgado esta terça-feira pelas autoridades de saúde.
Depois de a Fenprof ter denunciado na segunda-feira que metade dos professores continua sem receber a terceira dose, Lacerda Sales garante que durante estes dias, vai ser possível como previsto, vacinar crianças dos 5 aos 11 anos da parte da manhã e professores da parte da tarde.
Devido ao agravamento do número de novos casos de covid-19, o Governo decidiu adiar por uma semana (até dia 10) o recomeço das aulas.
A pandemia provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.000 pessoas e foram contabilizados 1.434.570 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde de hoje.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
[notícia atualizada]