O protesto dos professores entra no segundo dia. Esta terça-feira, a greve regional vai afetar os distritos Portalegre, Évora, Beja e Faro.
Segundo o balanço da Fenoprof,
no primeiro dia a greve encerrou “mais de uma centena de estabelecimentos de
educação e ensino, em resultado da grande adesão que mereceu”.
Os docentes exigem que os nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira.
A greve foi convocada por 10 estruturas sindicais de professores no dia em que o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, esteve no parlamento, a pedido do PCP, para debater o arranque do ano letivo.
“À prepotência do governo
neste processo e ao desrespeito que manifesta pelos professores, estes
respondem com uma grande greve”, pode ler-se no site da Fenoprof.
De acordo com a plataforma que reúne todos os sindicatos de professores, à exceção do recém-criado Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), na segunda-feira a greve afetou sobretudo as escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém.
No dia 3 de outubro, o protesto afetará Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco e no dia 4 Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.