O ex-presidente do Conselho de Administração e fundador do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, de 66 anos, foi esta segunda-feira condenado pelos crimes de falsidade informática e falsificação de documento a cinco anos de prisão com pena suspensa, mediante o pagamento de 400 mil euros à associação Crescer.
No mesmo processo de Rendeiro, e igualmente acusados de falsidade informática e falsificação de documento, crimes ocorridos entre 2001 e 2008, estavam dois ex-administradores do BPP, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital, e dois ex-quadros do banco, Fernando Lima e Paulo Lopes.
Guichard foi condenado a quatro anos e três meses de pena suspensa se pagar 25 mil euros à associação Os Anjos. Fezas Vital, outro dos antigos administradores do banco, foi condenado, também pelos mesmos dois crimes, a três anos e seis meses de prisão, mas a pena será suspensa se pagar 15 mil euros à associação Cais. Paulo Lopes foi condenado a um ano e noves meses de pena suspensa, enquanto Fernando Lima foi condenado a um ano de cadeia por falsidade informática, estando obrigado ao pagamento de uma multa de 5,4 mil euros.