O antigo líder da CGTP Carvalho da Silva avisa que “um enfraquecimento do PCP pode ser um prejuízo muito grande” e apela a um “voto com memória”.
“Nós estamos num tempo de grandes lutas, todos os partidos têm as suas capacidades e cada um deles tem o seu contributo, mas há uma realidade objetiva. O PCP tem um chão, tem um lastro distintivo que faz muita, muita falta à luta dos trabalhadores e a luta vai ser muito difícil”, disse.
Carvalho da Silva marcou presença na arruada da CDU que se realizou esta terça-feira ao fim da tarde, na Amadora. O antigo militante do PCP soma-se assim a outras figuras de relevo ligadas ao partido que, nos últimos dias, têm surgido para prestar apoio.
Questionado pelos jornalistas se isto é uma resposta aos outros partidos, Paulo Raimundo rejeita e diz que é uma “demonstração de unidade” por parte de pessoas que “decidiram dar o passo de publicamente afirmar o seu apoio à CDU”.
“Para nós é um grande orgulho termos um conjunto de gente muito diversa, gente independente, gente que esteve no PCP uns saíram e outros regressam do ponto de vista do voto e do apoio e isso dá-nos uma grande confiança”, acrescentou.
No fim da arruada, Paulo Raimundo tomou a palavra para falar aos presentes, oportunidade para alertar que, “nestas horas que faltam” para o fim da campanha, os adversários políticos “vão apostar na falsa bipolarização”.
“As respostas e as soluções para a vida é com a CDU que podem contar”, rematou.