A Premier League confirmou, esta terça-feira, que vau deixar de emitir os seus jogos na Rússia, tal como fora adiantado na véspera.
Em comunicado, a organização da Liga inglesa informa que suspendeu o contrato com o parceiro de emissão russo Rambler "com efeito imediato" e vai doar um milhão de libras (1,21 milhões de euros, à taxa de conversão atual) ao Comité de Emergência para Desgraças (DEC) para "apoiar o povo da Ucrânia".
"A Liga condena fortemente a invasão da Ucrânia pela Rússia. Apelamos à paz e os nossos pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados", pode ler-se.
Os direitos russos para a presente temporada estão estimados em cerca de 7,2 milhões de euros, valor irrisório no bolo global das retransmissões para o exterior, de 1.500 milhões para o período entre 2019 e 2022.
No último fim de semana, a Premier League decidiu promover manifestações de solidariedade com a Ucrânia antes de cada uma das dez partidas da 28.ª jornada.
Os capitães das 20 equipas da prova usaram braçadeiras com as cores da bandeira ucraniana, foi organizado um minuto de aplausos antes do pontapé de saída e transmitidas mensagens de solidariedade nos painéis luminosos.
Na sexta-feira, a China tinha cancelado a transmissão dos jogos da Premier League, precisamente para evitar a difusão das mensagens de apoio à Ucrânia.