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A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) junta-se às Jornadas Mundiais da Juventude com a distribuição de um milhão de terços produzidos por cristãos da Terra Santa.
Ao oferecer estes Terços aos jovens reunidos no Panamá, a Fundação AIS dá um contributo essencial para a sobrevivência destas famílias de Belém.
“O facto de os Terços terem sido realizados por artesãos cristãos de Belém”, significa que eles, “graças a este projeto, receberam uma ajuda determinante em apoio à presença cristã na cidade onde Jesus nasceu”, lembra o diretor da AIS de Itália, Alessandro Monteduro.
Não opinião de D. José Domingo Mendita, arcebispo do Panamá, esta é uma iniciativa “essencial”, pois “por um lado encoraja a oração” dos jovens vindos dos quatro cantos do mundo, e, por “outro lado, contribui para ajudar os nossos irmãos na Terra Santa”.
Ao todo, foram cerca de duas centenas de famílias cristãs de Belém que nos últimos meses estiveram a produzir os Terços que agora estão nas mãos dos jovens que participam na Jornada Mundial do Panamá.
De facto, é bastante difícil a presença de cristãos na Terra Santa. Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, cerca de 350 mil cristãos abandonaram Belém devido essencialmente ao elevado nível de desemprego que se verifica na região e às consequentes dificuldades de subsistência económica. O turismo é, a par do artesanato, a grande fonte de rendimentos para as famílias cristãs.
A colaboração da AIS na Jornada Mundial da Juventude no Panamá é uma continuação do que já aconteceu em jornadas anteriores.
Além da distribuição dos Terços, a Fundação fez chegar aos jovens milhares de exemplares do “Youct” e do “Docat” – livro sobre a Doutrina Social da Igreja que tem prefácio do Santo Padre – em várias línguas, assim como financiou a viagem até ao país anfitrião das JMJ a jovens provenientes de dioceses mais pobres.