O Governo já pagou 3,4 mil milhões de euros em apoios sociais, um valor abrangeu um milhão de trabalhadores, revelou a ministra do Trabalho e da Segurança Social.
“Temos até à data de hoje 2,8 milhões de pessoas abrangidas pelos apoios pagos, 172 mil empresas abrangidas no âmbito das medidas de apoio ao emprego e cerca de 3,4 mil milhões de euros em apoios pagos até ao momento”, contabilizou esta sexta-feira Ana Mendes Godinho.
“Temos tido a preocupação de responder a trabalhadores que ficaram sem qualquer nível de proteção do momento que vivemos. A dimensão da mobilização dos recursos públicos não tem precedentes na história”, sublinhou na sua apresentação.
Segundo a ministra, até agora cerca de um milhão de trabalhadores foram incluídos pelas medidas de apoio ao emprego. “O que significa que um em cada quatro trabalhadores do setor privado em Portugal foram abrangidos por estas medidas”, acrescentou.
Também há 127 mil empresas abrangidas por estas medidas.
Durante este balanço dos apoios do Estado, Ana Mendes Godinho revelou ainda que cerca de 900 mil trabalhadores abrangidos pelo lay-off simplicado.
“Cerca de 470 mil trabalhadores foram abrangidos pelo incentivo criado pelo IFP para pagamento de salários” para manutenção de posto de trabalho e “cerca de 256 mil trabalhadores abrangidos pelo apoio à retoma”, acrescentou.
Segundo a ministra, as empresas do turismo são as mais abrangidas pelos apoios ao emprego. “Temos cerca de 29% das empresas abrangidas e dos pagamentos feitos relativamente a empresas do turismo, alojamento e restauração”.
Segue-se a indústria de transformação, pelo volume e dimensão de trabalhadores que abrangem, e depois o comércio com cerca de 18% da abrangência destas medidas.
“O mês de fevereiro de 2021 foi o mais baixo no número de inscrições no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEPF) desde fevereiro de 2020. As previsões que temos é de manter esta capacidade de controlar o desemprego, muito diferente daqueles que tivemos em crises anteriores, nomeadamente em 2012 e 2013, onde ultrapassamos os 16% da taxa de desemprego”, referiu.