O Papa lamentou esta quarta-feira de manhã a quantidade de civis mortos, vítimas inocentes das guerras e apelou aos responsáveis das nações que optem por processos de paz.
A propósito do Dia Nacional pelas Vítimas Civis da Guerra, que se celebra amanhã em Itália, Francisco recordou todos os que morreram em conflitos mundiais e “os demasiados civis, vítimas inocentes das guerras, que infelizmente ainda enchem de sangue o nosso planeta, como acontece no Médio Oriente e na Ucrânia. Que o seu grito de dor possa tocar os corações dos responsáveis das Nações e suscitar projetos de paz”, afirmou.
Dirigindo-se aos fiéis, no final da audiência geral desta quarta-feira, o Santo Padre lamentou a imensa crueldade que se resulta da guerra e da violência e pediu orações para se pôr fim a tanta crueldade.
Nas reflexões da catequese, desta vez, o Papa falou do vício da ira, “um vício particularmente obscuro e talvez o mais simples de identificar do ponto de vista físico”, uma vez que a pessoa dominada pela ira tem dificuldade em esconder esse ímpeto, ou seja, "reconhece-se pelos movimentos do seu corpo, pela agressão, pela respiração difícil, pelo olhar sombrio e carrancudo”.
Trata-se de um pecado destrutivo das relações humanas, que expressa a incapacidade de aceitar a diversidade dos outros, especialmente quando as suas escolhas de vida divergem das nossas, alertou o Papa. “É um pecado terrível, que está na origem das guerras e da violência", disse.