Morreu esta segunda-feira, aos 84 anos de idade, o bispo Javier Echeverria, líder do Opus Dei. A notícia foi confirmada à Renascença pelo gabinete de imprensa do Opus Dei em Portugal.
O prelado estava hospitalizado desde o dia 5 de Dezembro, em Roma, por causa de uma infecção pulmonar e a sua situação clínica complicou-se recentemente causando dificuldades respiratórias e culminando na sua morte.
Nascido em Madrid, em 1932, Echeverria conheceu nessa mesma cidade o fundador do Opus Dei, que viria mais tarde a ser canonizado. Foi eleito prelado em 1994 e em 1995 foi ordenado bispo por S. João Paulo II.
Com a morte do actual prelado a direcção do Opus Dei recai sobre o vigário geral, monsenhor Fernando Ocariz que, de acordo com os estatutos, deve convocar um congresso electivo para que seja escolhido um novo líder, a ser confirmado pelo Papa Francisco.
Contactado pela Renascença, Pedro Gil, porta-voz do Opus Dei em Portugal, sublinha três aspectos de Javier Echeverria, a começar pela sua "grande dedicação à Igreja, sempre esteve muito unido ao Papa e incentivava muito a que estivéssemos unidos aos bispos das dioceses. Tinha uma grande preocupação pelos problemas que as pessoas atravessam, desde o desemprego ao problema dos refugiados e também um grande afecto por Portugal, que considerava um refúgio, porque Fátima era um refúgio para os cristãos".