O Presidente da República visitou segunda-feira a força portuguesa que integra a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) e os militares que comandam a missão de treino na União Europeia.
Durante a visita, que durou apenas algumas horas, Marcelo Rebelo de Sousa, que é por inerência o Comandante Supremo das Forças Armadas, esteve em Bangui, tendo visitado a Força Nacional Destacada que incorpora a MINUSCA no campo N'Poko.
Ao todo, o contingente português que integra a MINUSCA é composto por 159 militares, dos quais 21 estão no terreno desde meados de fevereiro, sediados no aquartelamento de Bangui. Os outros 138 partiram de Portugal no início deste mês, entre os quais três militares da Força Aérea e 135 do Exército, a maioria oriunda do 1.º batalhão de Infantaria Paraquedista.
Comandada pelo tenente-coronel de Infantaria paraquedista, João Bernardino, a 3.ª Força Nacional Destacada constitui-se como Força de Reação Rápida sob controlo operacional da componente militar da MINUSCA.
Esta companhia substituiu os militares da 2.ª Força Nacional destacada na MINUSCA, do regimento de Comandos, após seis meses de empenhamento nas regiões de Bangui, Bocaranga e Bangassou.
Durante a deslocação à República Centro-Africana, onde esteve acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, o Presidente da República encontrou-se ainda com os militares portugueses que comandam a missão de treino da União Europeia naquele país.
Este contingente português integra 40 militares, incluindo um Comando, um Estado-Maior e o corpo de formadores, na maioria do Exército, mas também da Força Aérea e da Marinha.
A missão de treino da União Europeia na República Centro-Africana está a ser comandada pela primeira vez por Portugal, pelo brigadeiro-general Hermínio Maio, e é composta por 170 militares de 12 países.
O último grupo de militares que integra o contingente português partiu de Portugal para a República Centro-Africana no início do ano.