Conflito sírio é a "pior ameaça do século para a paz global "
30-08-2013 - 12:12
Conflito já provocou mais de 100 mil mortos, incluindo sete mil crianças, e mais de quatro milhões de refugiados e deslocados, segundo dados da ONU.<BR>
O Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados pede aos países que mantenham abertas as fronteiras para receber os refugiados sírios, deixando um alerta à comunidade internacional: o conflito interno pode saltar fronteiras.
“A Síria não é só a maior tragédia humana que enfrentamos desde o genocídio no Ruanda, mas também a pior ameaça para a segurança e paz global que testemunhamos no presente século”, alertou António Guterres, depois de uma visita a um campo de refugiados sírios no Iraque.
Por isso, o Alto-comissário das Nações Unidas sublinha que, “nestas circunstâncias, o maior contributo que um país pode dar para este drama humanitário é manter as fronteiras abertas para aqueles que necessitam de protecção”.
Neste momento, acrescenta Guterres, “é essencial, a solidariedade internacional para o povo sírio ser capaz de receber a protecção e assistência que necessita e merece”.
Nesta intervenção alertou ainda para a falta de fundos: “Todas as agências que estão a trabalhar no plano da resposta regional aos refugiados estão dramaticamente sem fundos” e “apenas 40% dos nossos programas receberam apoio financeiro”.
A guerra na Síria já provocou mais de 100 mil mortos, incluindo sete mil crianças, e mais de quatro milhões de refugiados e deslocados, segundo dados da ONU. Vários países têm recebido centenas de pedidos de asilo e Portugal é um dos países europeus que tem acolhido cidadãos sírios: dos mais de 240 pedidos desde o início do ano, 67 foram de sírios.
A Renascença foi conhecer a história de Mohammed, um dos muitos milhares de sírios que se viram obrigados a fugir à guerra e a pedir asilo por razões humanitárias.
“A Síria não é só a maior tragédia humana que enfrentamos desde o genocídio no Ruanda, mas também a pior ameaça para a segurança e paz global que testemunhamos no presente século”, alertou António Guterres, depois de uma visita a um campo de refugiados sírios no Iraque.
Por isso, o Alto-comissário das Nações Unidas sublinha que, “nestas circunstâncias, o maior contributo que um país pode dar para este drama humanitário é manter as fronteiras abertas para aqueles que necessitam de protecção”.
Neste momento, acrescenta Guterres, “é essencial, a solidariedade internacional para o povo sírio ser capaz de receber a protecção e assistência que necessita e merece”.
Nesta intervenção alertou ainda para a falta de fundos: “Todas as agências que estão a trabalhar no plano da resposta regional aos refugiados estão dramaticamente sem fundos” e “apenas 40% dos nossos programas receberam apoio financeiro”.
A guerra na Síria já provocou mais de 100 mil mortos, incluindo sete mil crianças, e mais de quatro milhões de refugiados e deslocados, segundo dados da ONU. Vários países têm recebido centenas de pedidos de asilo e Portugal é um dos países europeus que tem acolhido cidadãos sírios: dos mais de 240 pedidos desde o início do ano, 67 foram de sírios.
A Renascença foi conhecer a história de Mohammed, um dos muitos milhares de sírios que se viram obrigados a fugir à guerra e a pedir asilo por razões humanitárias.