A Itália oferece-se para acolher as mulheres e crianças que se encontram há vários dias no Mediterrâneo em navios humanitários.
O vice-primeiro-ministro do Governo de Roma, Luigi di Maio, pede a Malta que permita o desembarque dos dois navios de organizações não-governamentais que, há quase 15 dias, albergam dezenas de migrantes.
Através do Facebook, o governante diz que Itália está a dar uma "lição de humanidade" a toda a Europa, e sublinha o que diz ser o desentendimento que se vive no continente europeu. Avisa, ainda, que vai exigir o repatriamento destes migrantes.
Este é um caso que, para o coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, é consequência da falta de uma política concertada na Europa para lidar com os migrantes.
Em declarações à Renascença, André Costa Jorge apela a um esforço conjunto dos países do Mediterrâneo.