O naufrágio de um barco que transportava migrantes terá provocado a morte a várias pessoas, esta quarta-feira, no Canal da Mancha, entre França e o Reino Unido.
De acordo com vários meios de comunicações ingleses, o pequeno barco que transportava entre 30 e 50 migrantes afundou ao largo da região costeira de Kent, Inglaterra, não se sabendo ao certo quantas pessoas terão morrido.
O alerta foi dado pelas 3h40 da manhã e dava conta de um barco em dificuldades.
O governo britânico e as autoridades de emergência também já confirmaram o incidente, adiantando que estão a decorrer operações de salvamento, com botes salva-vidas, helicópteros e equipas de resgate. Nas operações estão envolvidas equipas das marinhas francesa e britânica.
“Estamos cientes de um incidente em águas do Reino Unido e todas as agências relevantes estão apoiando uma resposta coordenada”, disse um porta-voz do Governo.
Já a estação de rádio britânica LBC avança que “43 pessoas foram resgatadas” e apenas “um pequeno número de pessoas terá morrido”.
O incidente ocorreu poucas horas depois que o primeiro-ministro Rishi Sunak ter prometido novas leis para combater a imigração ilegal.
Entre uma série de novas medidas reveladas para conter as travessias do Canal da Mancha, Rishi Sunak disse aos deputados: “Temos que parar os barcos. E este Governo fará o que deve ser feito”.
Apesar das temperaturas negativas que se fazem sentir em Inglaterra, mais de 500 migrantes fizeram a perigosa viagem em pequenos barcos desde o fim de semana, aproveitando os ventos baixos e os mares calmos.
Segundo a Sky News, só este ano já fizeram aquela perigosa viagem 44.711 pessoas em 1.087 embarcações.
O Reino Unido e a França assinam em Paris, em novembro, uma nova declaração conjunta para intensificar os esforços para impedir a travessia de migrantes no Canal da Mancha.
O novo entendimento contempla o aumento do número de oficiais e voluntários franceses a operar nas praias do Canal, de forma impedir que mais pessoas cheguem ao Reino Unido.