A Cáritas Internacional está a dinamizar uma campanha de angariação de fundos para apoiar a sua congénere do Haiti e ajudar a população atingida pelo sismo de 7,2 na escala de Richter.
Quem quiser contribuir com o seu donativo deve fazê-lo para este sítio.
Há uma procura "absoluta por alimentos, água, barracas, kits de higiene e primeiros socorros", salienta em comunicado o diretor da Cáritas do Haiti, padre Jean-Hervé François.
De acordo com este responsável, "toda a rede da Cáritas do Haiti, especialmente a equipa de emergência, está a participar nas operações de coordenação e ajuda nos três departamentos afetados".
Esses departamentos são de Grande-Anse, na Diocese de Jérémie, Sud, que pertence à Diocese de Les Cayes e Nippes, na Diocese de Anse-à-Veau-Miragoan.
Em Les Cayes, a residência do presidente da Conferência Episcopal do Haiti ficou danificada, refere o mesmo comunicado.
O documento revela que o bispo diocesano "ficou ferido e um padre que morava na residência morreu sob os escombros".
O responsável pela Cáritas do Haiti acrescenta que o "acesso às áreas afetadas é difícil", exemplificando que na área de Martissant, um acesso obrigatório para chegar ao sul do país, "está fechada por motivos de segurança".
Recorde-se que este sismo provocou cerca de mil e trezentos mortos e mais de cinco mil e setecentos feridos, sem falar nos desaparecidos.
O governo declarou o estado de emergência durante um mês.
A Cáritas Internacional assinala que o terramoto "não podia ter acontecido num momento pior" para o país de 11 milhões de habitantes que "vive uma crise política desde que o presidente Jovenel Moïse foi assassinado, a 7 de julho".