Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, atribui Nota 1 a Fábio Veríssimo, pela arbitragem "bastante negativa" no Famalicão 2-4 FC Porto, a contar para a 33.ª jornada do campeonato, este sábado.
Para o especialista, "de quatro penáltis, tivemos um bem assinalado, o que diz da falta de qualidade da arbitragem de Fábio Veríssimo".
Penáltis da primeira parte
"Aos quatro minutos, o primeiro penálti assinalado para o Porto. Quando vemos um avançado a fazer do pé um anzol, a deixar o pé para trás para tentar obter o contacto com o defesa, que foi o que aconteceu... Otávio ia passar por Ivo Rodrigues e deixou o pé para trás para promover contacto. Não há qualquer motivo para penálti", diz Paulo Pereira.
O antigo árbitro concorda, contudo, com a repetição do penálti, que Taremi falhou à primeira e acertou à segunda, porque "Riccieli invadiu a área grosseiramente". O segundo penálti também é alvo de crítica:
"Apesar de haver poucas repetições, não há qualquer contacto de Pepê sobre Dobre. Poderíamos dizer que o jogador do Porto faz jogo perigoso, mas seria livre indireto. Não há qualquer contacto que dê para penálti."
Penáltis da segunda parte
Aos 52 minutos, houve um lance na área do Famalicão, entre Otávio Ataíde e Eustáquio, em que Paulo Pereira não daria penáltis, "mas foram tantas asneiras na primeira parte, que este até aceitaria".
O único penálti bem assinalado, para o VAR Bola Branca, foi aos 61 minutos, a favor do FC Porto: "Tivemos de ter o VAR em ação, mas Zaydou joga, de facto, a bola com o braço. Eu concordo com o amarelo, não é de todo claro que a bola fosse na direção da baliza."
Logo a seguir, contudo, mais um erro de Veríssimo, diz o especialista:
"Aos 70 minutos, pontapé de penálti por pretensa falta de Otávio Ataíde a Evanilson. O Evanilson, ao ver Veríssimo ir analisar as imagens, teria pensado que tinha feito algo para ser expulso, porque não se viu ali nada. Nem o Evanilson queria penálti, porque não aconteceu nada."
Veríssimo parece "triste"
Houve um golo bem anulado ao Porto, por fora de jogo de Taremi, e, aos 96 minutos, "houve muitos protestos por suposta mão na bola, mas Marcano cortou a bola com a cabeça", logo, nada a assinalar.
Em suma, um mau trabalho de Fábio Veríssimo, que "parece um árbitro triste e que não transmite o prazer de ser árbitro, o que é preocupante".
Também faltou maior ajuda do VAR, Vasco Santos, "completamente ausente na primeira parte", denuncia Paulo Pereira.