“A mensagem nunca é clara”, aponta a comentadora d’As Três da Manhã, considerando que a reunião desta terça-feira entre o primeiro-ministro e os autarcas dos municípios onde a taxa de incidência da doença é maior deveria ter acontecido antes de se calcularem os indicadores de risco (incidência e Rt).
Agora, “já estamos com escapadelas: os Rts não valem para tudo, o número de infetados por habitantes não valem para tudo; vamos criar aqui uns casos especiais e, se uma família infetada, faz mudar o indicador em todo um concelho, não faz sentido nenhum que isso não tenha visto antes e que não tenha sido dito com toda a clareza antes”, defende.
Na opinião de Graça Franco, “temos de nos acalmar todos e ter metas corretas, certas, que nos permitam saber para onde caminhamos”, até para ajudar a economia a recompor-se.
Além disso, seria importante apostar numa boa comunicação à população. “Acho isso mais eficaz do que a polícia”.