O Presidente chinês, Xi Jinping, que é também o comandante supremo das forças militares do país, substituiu na segunda-feira as chefias do programa nuclear da China, um dia antes do aniversário do Exército de Libertação Popular (ELP).
Wang Houbin, ex-vice-comandante da Marinha até 2020, foi nomeado para chefiar a Força de Mísseis do ELP, com Xu Xisheng a ser escolhido como o novo comissário político do ramo militar responsável pelo Nuclear.
Os dois homens foram promovidos à patente de general, adiantam os media estatais, sem referir o que vai acontecer ao ex-líder da Força de Mísseis, Li Yuchao, cujo paradeiro é incerto.
As nomeações tiveram lugar um dia antes de se marcarem os 96 anos da fundação do ELP, a 1 de agosto.
Xi tem pedido repetidamente ao Exército que aprofunde o planeamento de guerra e combate, para reforçar as hipóteses de uma vitória da China no combate pela sua "soberania e território".
A China diz que está empenhada numa estratégia nuclear defensiva e continua a comprometer-se a não usar armas nucleares por sua iniciativa. Pequim também tem mantido que não irá usar nem ameaçar usar armas nucleares contra potências não-nucleares ou em zonas livres deste tipo de armamento.