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O presidente do Governo Regional da Madeira apelou, este domingo, ao voto, argumentando que se trata de um direito que demorou "muito tempo" a ser alcançado, e defendeu que a região tem de estar "bem representada na Assembleia da República".
"[Apelo] para as pessoas votarem porque acho que foi uma conquista que nós demorámos muito tempo a alcançar e é fundamental a Madeira estar bem representada na Assembleia da República", declarou Miguel Albuquerque.
O chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, falava aos jornalistas na Escola Básica da Ajuda, no Funchal, depois de ter exercido o seu direito de voto, cerca das 17:00.
Fazendo um balanço do ato eleitoral até esta hora, o líder do PSD/Madeira considerou que "a votação tem corrido bem" e tem havido "bastante afluência [às urnas], o que é positivo".
"São mais umas eleições, ainda bem que existem, e acho que também outro facto positivo é uma boa participação das novas gerações nos atos eleitorais", acrescentou.
Questionado se o número de infetados com o novo coronavírus, que provoca a covid-19, poderá afastar alguns cidadãos das urnas, Miguel Albuquerque respondeu: "Penso que sim, mas não acho que neste momento, segundo os dados que nós temos, a abstenção seja mais elevada do que nas outras eleições".
"Portanto, é um facto positivo", completou Miguel Albuquerque.
O presidente do governo madeirense adiantou ainda aos jornalistas que irá para casa continuar a ler um livro do politólogo Jaime Nogueira Pinto até serem horas de ir acompanhar a noite eleitoral junto do partido.
"Acho que é fundamental nós mantermos as leituras históricas, porque a História não se repete, mas com a História aprendemos muito", frisou.
As assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 08:00 de hoje em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00.
Podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10.820.337 eleitores, mais 9.808 do que nas anteriores legislativas, em 2019. .
No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional.
Em 2019, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 51,43%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.
A legislatura atual, que terminaria apenas em 2023, foi interrompida depois do "chumbo" do Orçamento do Estado para 2022 ter gerado uma crise política que levou à dissolução do parlamento e à convocação de eleições antecipadas.