Paulo Rangel fez “um apelo à unidade” no PSD depois de reconhecer a derrota nas eleições diretas, este sábado. Para o candidato derrotado, o que é “expectável” é que todos trabalhem em torno do vencedor e candidato a primeiro-ministro.
O candidato disse que espera haver abertura de ambas as candidaturas para se puderem entender e combater o Partido Socialista, nas eleições de 30 de janeiro.
"O que é expectável é uma colaboração real com o partido", disse Rangel.
O eurodeputado disse que vai continuar como eurodeputado e concluir o mandato que começou em 2019.
Rangel lembrou ainda que sempre disse que o vencedor destas eleições “sairia com legitimidade reforçada” para as eleições que se avizinham. Rio sai, por isso, com mais força para as legislativas do que se não se tivessem realizado estas eleições diretas.
O candidato derrotado afirmou ainda que não fez as pazes com Rui Rio, durante o telefonema que lhe fez a felicitar pela vitória, porque "não estávamos em guerra". "Estávamos numa contenda eleitoral", recorda.
"Tenho estima e respeito por Rui Rio", repetiu.