Marcelo Rebelo de Sousa não tem agenda pública em metade do seu primeiro dia de visita oficial à Polónia. O Presidente da República chega a Varsóvia num momento em que se aguarda a sua apreciação política sobre o pacote de leis do Governo para a habitação. Ainda antes de partir para a Polónia, Marcelo prometeu tomar uma posição até este Domingo sobre um conjunto de diplomas que decidiu não remeter para o Tribunal Constitucional.
O Chefe de Estado reserva toda a manhã de segunda-feira, dia 21, em Varsóvia, para uma agenda "privada", de acordo com o programa divulgado este Domingo pela Presidência da República. A hora da chegada a Polónia não foi divulgada, embora Belém tenha pedido autorização ao Parlamento para uma viagem com início já este Domingo.
No primeiro dia da sua visita à Polónia, o Presidente da República tem um encontro marcado com estudantes da Universidade de Varsóvia, antes de seguir para a Biblioteca Municipal da capital polaca onde visitará uma exposição sobre o centenário das relações diplomáticas entre os dois países e inaugurará a Sala de Leitura de língua portuguesa. Segue-se um encontro com a Comunidade Portuguesa também no mesmo local, terminando o curto programa do seu primeiro dia em Varsóvia, de acordo com o programa divulgado pela Presidência.
Na terça-feira, o dia fica reservado para o programa oficial de Estado, com as Boas Vindas do Presidente polaco com quem se encontra durante a manhã, antes do almoço no Palácio Presidencial. Marcelo Rebelo de Sousa vai depositar uma Coroa de Flores no Monumento ao Soldado Desconhecido antes de encontros com os Presidentes da Câmara Baixa e do Senado do Parlamento polaco, finalizando assim o programa oficial na Polónia, divulgado pela Presidência da República.
O Projeto de Resolução para a habitual autorização da viagem do Presidente da República pela Assembleia da República prevê uma deslocação à Polónia entre 20 e 25 de agosto. O diploma deu entrada a 8 de agosto, mas não foi ainda votado, estando sob apreciação na Comissão de Negócios Estrangeiros, de acordo com a informação disponível na página online do Parlamento.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu em Fevereiro que poderia visitar a vizinha Ucrânia "provavelmente no Verão", respondendo ao convite de Volodymyr Zelensky . A maioria dos Chefes de Estado e de Governo visita a Ucrânia após passagem pela Polónia.