Beto considera que a força do coletivo e o espírito de grupo estiveram na base do título conquistado pelo Sporting, 19 anos depois.
O antigo capitão do clube, que deixou as funções de "team manager" no final da época 2019/20, destaca também o papel de Rúben Amorim, "pelo discurso coerente" e pela "boa relação que construiu com os jogadores".
"Um bom treinador é um bom condutor de homens", acrescenta, estabelecendo um paralelo com Fernando Santos e a seleção nacional.
"Na nossa seleção, muito do discurso deixou de ser o 'eu' passou a ser o 'nós' (...) pensa-se no coletivo", diz o antigo central, 31 vezes internacional por Portugal.
Beto, que esteve em direto na emissão especial Três por Todos, da Renascença, assistiu ao primeiro jogo dos campeões europeus, frente à Hungria, e viu uma equipa "determinada, com um conjunto forte e unido".
O ex-jogador está "otimista" e acredita que "vamos passar a fase de grupos e fazer um excelente Campeonato da Europa", mesmo que pela frente agora surjam dois adversários fortes, como são Alemanha e França.
O próximo jogo é no sábado, com os alemães, em Munique, e Beto, apesar de confiante, alerta que se trata de "uma equipa muito boa, muito forte fisicamente". A equipa germânica perdeu o primeiro jogo com a França (1-0) e está obrigada a, pelo menos, pontuar com Portugal.
O antigo internacional português destaca essa pressão, ao sublinhar que "se perder, a Alemanha está praticamente fora" do Europeu.
Beto, de 45 anos, espera celebrar o sucesso da seleção, no final de "um ano fantástico para o Sporting". "Foram muitos anos a sofrer, longe de grandes títulos. Por isso, como adepto do Sporting, estou muito feliz", remata o ex-jogador.