Depois de ter visitado na segunda-feira a única paróquia indígena, com uma viva celebração multifacetada a refletir a variedade das tribos e povos autóctones inseridos na vida da Igreja, Francisco dedica esta terça-feira inteiramente à comunidade católica. E como hoje é dia de São Joaquim e Sant’Ana, os avós de Jesus, o Papa celebra missa de manhã, no “Commonwealth stadium” de Edmonton. É o maior estádio desportivo não coberto do Canadá.
O tema dos idosos e o valor da sua sabedoria tem sido fortemente valorizado pelo Papa, nos últimos anos, e já nesta viagem, logo nas primeiras palavras que proferiu no avião, disse aos jornalistas que "é preciso regressar aos avós, sobretudo por parte dos mais jovens, para retomarem as suas raízes e depois evoluírem, como acontece com as árvores que ganham força e depois avançam com flores e frutos”.
Durante a tarde (já noite em Portugal), Francisco viaja até ao Lago Sant’Ana a uma centena de km de Edmonton. Desde o séc. XIX que milhares de peregrinos de todo o Canadá e Estados Unidos se deslocam a este lago, na festa de Sant’Ana, e muitos tomam banho nestas águas consideradas sagradas pelos próprios indígenas.
Quando chegar ao lago Sant’Ana, o Papa faz o sinal da cruz, virado para os quatro pontos cardeais, segundo a tradição indígena e abençoa as águas do lago. Depois, com a própria água do lago abençoará também os fiéis presentes.