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Rui Pinto vai ser enviado para Portugal para responder à justiça portuguesa. O denunciante de vários escândalos de corrupção ligados ao futebol foi esta manhã ouvido em Budapeste tendo pedido a juíza para não o enviar para Portugal por ser um caso de "vida ou de morte".
Esta não é, no entanto, uma decisão final uma vez que Rui Pinto tem ainda a possibilidade de recorrer para um tribunal superior na Hungria.
O Ministério Público (MP) imputa ao pirata informático de 30 anos, dois crimes de acesso ilegítimo, dois de violação de segredo, um de ofensa a pessoa colectiva e ainda uma tentativa de extorsão, nenhum ligado ao Benfica ou FC Porto. O caso dos emails não está a ser julgado neste processo.
Rui Pinto disse à juíza húngara, nas alegações iniciais para evitar a entrega à justiça portuguesa, que não pode confiar nos tribunais nacionais, porque já demonstraram em casos ligados com o futebol que não atuam.
"Há uma clara apatia", qualificou Rui Pinto, dando o exemplo do caso e-toupeira e da não pronuncia do Benfica neste caso.