Desde terça feira que as tripulações da TAP deixaram de pernoitar em Maputo. Uma medida que foi tomada nos últimos dias devido à instabilidade social e política em Moçambique.
Ricardo Penarróias, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, explica à Renascença que a decisão foi tomada a partir da avaliação da situação no terreno.
"Ao longo das últimas semanas, houve uma estreita colaboração e cooperação entre as três partes. Assim, a SNPVAC, a SPAC e a própria TAP, estivemos informados mais ou menos quase diariamente do ponto da situação em Maputo e quais as medidas que devíamos tomar", refere o sindicalista.
Desde dia 17 que a rotação das tripulações, nos voos da TAP entre Lisboa e Maputo, passou a ser feita em Joanesburgo. "Chegou a uma altura em que entendíamos que não se reuniam as condições e em que havia uma incerteza muito grande. Falámos com a companhia que também foi ao nosso encontro e assim se alterou a rotação", justificou Ricardo Penarróias.