O Banco Central Europeu (BCE) não comenta, para já, a notícia de que Paulo Macedo vai ser o próximo presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Em resposta à Renascença, o BCE afirma que só irá emitir um parecer quando receber a proposta completa relativa à nova equipa da administração da Caixa.
A escolha de Paulo Macedo é dada como certa por toda a imprensa nesta sexta-feira embora o Ministério das Finanças afirme à Renascença que não tem para já comentários a fazer.
Paulo Macedo já tinha sido sondado para o cargo. Primeiro recusou, mas já depois de conhecida a demissão de António Domingues, o Governo terá voltado à carga e o antigo ministro da Saúde terá acabado por aceitar.
A ser verdade, trata-se de uma boa notícia, diz à Renascença o economista da Universidade do Minho, João Cerejeira.
“Do ponto de vista político, é claramente um sucesso da parte do Governo”, diz.
“Paulo Macedo tem mostrado não só competência no sector privado mas essencialmente um grande sentido de serviço público quando exerceu funções de dirigente, seja como director-geral das Finanças, seja depois como ministro da Saúde”, recorda.
"É uma excelente escolha", remata.