Lacerda Sales diz que ciência é a melhor resposta a negacionistas
16-08-2021 - 13:39
 • Lusa

Secretário de Estado reforça que "ao Ministério da Saúde cabe informar, esclarecer e sensibilizar a população, para que as pessoas possam decidir livremente, quer em termos de saúde própria, quer em termos de saúde de terceiros".

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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse esta segunda-feira que a melhor resposta a "movimentos negacionistas" é a "evidência científica", recordando que a vacinação contra a Covid-19 já evitou "muitos milhares de óbitos e internamentos."

"A melhor resposta que eu posso dar aos movimentos negacionistas é com a ciência e tudo aquilo que é a evidência (prova) científica disponível neste momento. Garantidamente, sabemos que a vacinação já evitou muitos milhares de óbitos e muitos milhares de internamentos e doença grave", disse António Lacerda Sales, em declarações a jornalistas em Lousada, no distrito do Porto, onde hoje inaugurou as novas instalações da extensão de saúde de Lustosa, um investimento de 318 mil euros.

Lacerda Sales comentava o facto de o vice-almirante Gouveia e Melo ter sido recebido no sábado à noite em Odivelas por algumas dezenas de manifestantes antivacinação, que gritavam "assassino", com o responsável da "task-force" a considerar que "o obscurantismo no século XXI continua".

Esta segunda-feira, aos jornalistas, o secretário de Estado disse que "as pessoas [movimentos negacionistas] são livres de pensar de maneira diferente".

"Num regime como nosso, democrático, pleno de maturidade, as pessoas são livres de o fazerem", acrescentou, dizendo acreditar que, face ao histórico de vacinação e neste processo, "que tem corrido tão bem, como todos têm transversalmente reconhecido", se possa continuar a vacinar a população para atingir os objetivos de "um maior número de pessoas vacinado, num menor tempo possível".

O secretário de Estado reforçou que "ao Ministério da Saúde cabe informar, esclarecer e sensibilizar a população, para que as pessoas possam decidir livremente, quer em termos de saúde própria, quer em termos de saúde de terceiros".