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São os eleitores que dirão o que querem que aconteça no Parlamento e ao nível do Governo e irão dizê-lo através do voto, afirma João Oliveira, depois de António Costa se ter mostrado disponível para falar com todos os partidos a seguir às eleições.
“A questão essencial que está colocada é saber qual é a resposta que o povo português dá no dia 30 em relação àquilo que quer para o futuro. Como temos dito, independentemente daquilo que diga cada um dos partidos, é o povo português que decide no dia 30 aquilo que quer para a frente”, afirmou nesta sexta-feira, em Serpa.
O líder parlamentar comunista sublinhou de seguida que a CDU tem provas dadas no que diz respeito à convergência.
“Nós já demos provas que toda a gente conhece e reconhece de que a CDU é de facto uma força de convergência, uma força de soluções para o país e de convergência para que essas soluções sejam concretizadas”, destacou.
“E continuamos convictos de que, no dia 30, tendo o povo nas mãos essa possibilidade de decidir, com o voto na CDU, pela exigência dessa convergência e dessas soluções para os problemas que estão colocados”, conclui.
Um cenário "não muito diferente" de 2015
No Alentejo, o dirigente comunista considerou defendeu que o cenário que se apresenta ao país nas legislativas de domingo “não é muito diferente” do de 2015.
“Antes de 4 de outubro de 2015, o que íamos ouvindo não é muito diferente do que ouvimos agora e povo português decidiu com uma maioria de esquerda”, referiu o líder parlamentar do PCP, à margem de uma declaração sobre agricultura superintensiva, num cruzamento na estrada nacional que liga Beja a Serpa.
O membro da Comissão Política do Comité Central do PCP acrescentou que, em 30 de janeiro (domingo), os portugueses têm novamente a “possibilidade de decidir soluções para o país em torno das soluções que são necessárias”.