O primeiro trimestre do ano, fechou com o registo de 2.032 incêndios que consumiram 7.780 hectares. Os dados são da GNR e foram fornecidos à Renascença.
Estes valores representam uma subida de 32% no número de fogos entre os primeiros três meses do ano e igual período do ano passado. Em termos absolutos houve mais 500 fogos.
No entanto, se olharmos para a área ardida vemos que apesar do aumento de ocorrências, o mesmo não se refletiu em mais floresta destruída.
Houve uma redução de 11% entre o primeiro trimestre deste ano o período homólogo de 2021, que se traduz em menos mil hectares ardidos.
A chuva das duas últimas semanas retirou grande parte do território da situação de seca extrema ou severa e conseguiu também reduzir o elevado número de incêndios que se vinham registando.
Os números são elevados – em relação ao que costuma acontecer nos primeiros 3 meses do ano repetem de alguma forma aquilo que já tinha acontecido o ano passado.
O distrito que mais desequilibrou as contas – pela negativa – foi o de Bragança. Neste início de ano, já viu arder 1.242 hectares – contra apenas 95 hectares ardidos o ano passado.