O Novo Banco vai avançar com o despedimento colectivo de 56 trabalhadores do banco e de mais 13 funcionários de empresas do grupo, disse à agência Lusa fonte da Comissão de Trabalhadores da instituição financeira.
A administração do Novo Banco reuniu-se esta segunda-feira à tarde com a Comissão de Trabalhadores. No encontro foi comunicada a informação de que os funcionários abrangidos pelo despedimento colectivo serão 56 do banco e mais 13 de empresas do grupo, como a seguradora GNB Vida.
No âmbito reestruturação acordada entre as autoridades portuguesas e a Comissão Europeia, o Novo Banco – o banco de transição criado em Agosto de 2014 na sequência da resolução do BES – acordou reduzir em 1.000 pessoas o número de efectivos até final de 2016 e cortar 150 milhões de euros em custos operativos.
No entanto, como parte significativa dos trabalhadores já tinha saído, nomeadamente através de um programa de reformas antecipadas, e a venda de unidades no estrangeiro implicará também a redução de pessoal, no início do ano o número falado de saída de trabalhadores era de cerca de 500, tendo então o banco aberto um processo de rescisão amigáveis.
O Novo Banco ainda não comentou a decisão comunicada esta segunda-feira à Comissão de Trabalhadores.